
Na partida diante do Grêmio, Zé Roberto aproveitou o rebote de uma cobrança de falta e decretou o empate aos 40 da etapa final. Já no duelo com o Atlético-MG, Fred também marcou aos 40, mas com passe de Ronaldinho Gaúcho, Leonardo Silva de cabeça deu a vitória aos mineiros nos acréscimos. "Vacinado", Gum minimizou os efeitos contrários do "truque", mas previu que outros gols no fim acontecerão nas seis últimas rodadas, e cobrou mais atenção do time.
- Já se foram 32 jogos. Se pegar uma margem, isso é pequeno (levar gol no fim). Aconteceu nos dois últimos jogos, mas foi mais complicado contra o Grêmio, pois tínhamos um jogador a mais. Contra o Atlético-MG foi corrido até o fim, o placar estava praticamente assegurado, foi mais por qualidade do Ronaldinho. Mas da mesma maneira que perdemos pontos nos minutos finais, tivemos jogos em que vencemos nos minutos finais (veja na tabela os jogos em que o Flu marcou nos instantes derradeiros). Os últimos jogos, brigando por título, vão ser adrenalina até o fim, precisamos estar atentos para não sermos surpreendidos novamente - advertiu o zagueiro.
Diante de Grêmio e Atlético-MG, o Fluminense também aumentou seu número de gols sofridos: foram cinco, média de 2,5 por partida. Contra o Galo (derrota por 3 a 2, domingo), também foi a primeira vez que o Tricolor levou mais de dois tentos num mesmo duelo. Gum atribuiu o fato à qualidade dos adversários e cobrou evolução da defesa, que apesar dos recentes números negativos ainda é a menos vazada do campeonato, com 24 gols em 32 jogos.
- Foram dois jogos decisivos, duas finais, contra jogadores de grande potencial. Aconteceu, mas temos de voltar a sofrer menos gols, corrigir esses números aí, porque queremos uma defesa consistente.
Líder do Brasileirão com 69 pontos, o Flu volta a campo nesta quinta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Coritiba, no Engenhão. No primeiro turno, o Tricolor venceu no Couto Pereira por 2 a 0, também com um gol de Fred aos 40 minutos do segundo tempo.
Fonte: GE
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