Magno Alves, enfim, desencantou em seu retorno ao Fluminense. O atacante precisou de dez partidas para balançar a rede adversária, quinta-feira, na vitória tricolor por 2 a 1 sobre o Paysandu, no Maracanã. Para ele, foi no tempo certo e na base da perseverança, porque considerava que ainda não tinha tido boas oportunidades para marcar.
A torcida vibrou muito com feito do Magnata e voltou a cantar "Ah, Magno Alves" após um gol depois de 13 anos. A última vez tinha sido no dia 24 de novembro de 2002, quando marcou duas vezes na vitória por 3 a 0 sobre o São Caetano, pelo Brasileiro. Naquela temporada, ele fez 39 gols em 71 jogos.
- Eram muitas partidas sem marcar, mas nada de ansiedade e nervosismo, porque tudo tem o tempo certo. Até porque não tive boas chances de fazer gol no meu retorno, a não ser uma mais ou menos contra o Grêmio. Contra o Paysandu também. Foi uma questão de perseverança. Claro que sempre existe a cobrança em cima do atacante para fazer gols, mas normalmente parte de mim. Faço minha avaliação - disse Magno Alves.
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| Magno Alves comemora seu gol de cabeça contra o Paysandu (Foto: Nelson Peres / Fluminense) |
Apesar de contente com a vitória, Magno Alves não ficou satisfeito com o rendimento do Fluminense que, em sua visão, foi inferior ao Papão. O atacante afirmou que no jogo de volta, em Belém, na próxima quarta-feira, a equipe vai entrar muito determinada e ciente de que não pode apenas se apoiar nesta vantagem que conquistou.
- O resultado veio, apesar de não ter sido uma noite não tão boa. Na minha opinião, o Paysandu foi bem superior. Já vimos exemplos de times considerados pequenos e que, diante de clubes que os subestimaram, acabaram perdendo. Nós sabíamos das dificuldades que íamos encontrar e eles demonstraram isso dentro de campo. Não tem esse negócio de time de Série B.
Os jogadores do Fluminense se reapresentam na tarde desta sexta-feira, nas Laranjeiras, e iniciam o curto período de preparação até o jogo contra o Joinville, domingo, em Santa Catarina, pelo Campeonato Brasileiro.
Fonte: Ge
Texto: Fred Huber e Hector Werlang
