Rhayner, do Fluminense, leva pena mínima do STJD e está livre

Apesar da comemoração pela vitória do Fluminense diante do Goiás, o clube carioca teve que defender Rhayner no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta terça-feira, dia 25 de junho. Em sessão comandada pela Segunda Comissão Disciplinar, o atleta tricolor foi punido com uma partida de suspensão, já cumprida, por maioria de votos.

O Fluminense conseguiu uma virada incrível no dia 9 de junho, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, em Macaé. A equipe carioca começou melhor, mas foi prejudicada pela expulsão do atacante Rhayner, no final do primeiro tempo. O Goiás melhorou na segunda etapa e contou com a sorte para abrir o placar com Vítor. Quando a derrota parecia certa, Sobis acertou um lindo chute de fora da área e igualou. Denílson, aos 41 minutos, finalizou de primeira e garantiu os três pontos.



A partida caminhava para o intervalo quando o atacante Rhayner dificultou a vida da sua equipe. Ao tentar pressionar o goleiro Renan, o camisa 22 acabou acertando um carrinho perigoso e recebeu o cartão vermelho direto. Alício Pena Júnior, árbitro da partida, relatou o fato ocorrido aos 47 minutos do primeiro tempo em súmula: "Expulso por dar um violento carrinho, durante disputa de bola, atingindo a perna do goleiro adversário".



Pelo ato, o atacante foi incurso no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - "praticar jogada violenta", que prevê suspensão de uma a seis partidas, sendo descontada a automática, que foi cumprida pelo jogador, que não atuou diante da Portuguesa, em partida que havia sido adiada em virtude da Libertadores da América.

O advogado Mário Bittencourt fez a defesa de Rhayner. "Acho que a súmula relata o que aconteceu no lance em questão. O atleta acaba, realmente, desferindo um carrinho na disputa de bola no atleta do Goiás. Mas, como bem relata o árbitro, não houve necessidade de atendimento médico e o atleta saiu de campo normalmente após sua expulsão. O atleta jamais veio a este tribunal e atua profissionalmente desde 2008", declarou o defensor, solicitando a absolvição do jogador.

Fonte: Justiça Desportiva