Consórcio de Eike tem proposta aprovada e só perde Maracanã com recurso


O consórcio composto pela Odebrecht e a IMX, empresa do bilionário Eike Batista, deu nesta segunda-feira mais um passo para assumir o controle do Maracanã. O governo do Rio de Janeiro analisou a proposta técnica apresentada pelo grupo na licitação do complexo esportivo e o manteve na liderança da concorrência. Agora, o consórcio só perde a concessão do estádio em caso de problema na sua documentação ou em caso de recurso.

Odebrecht e IMX integram o Consórcio Maracanã SA, junto com a AEG Administração de Estádios do Brasil. O outro grupo que disputa a licitação do Maracanã é Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro, composto por Construtora OAS, Stadion Amsterdam e Lagardère Unlimited.

No dia 16, o Consórcio Maracanã SA já havia oferecido a melhor proposta financeira pelo estádio. Ao todo, o grupo ofereceu R$ 181,5 milhões pela concessão do Maracanã. Já o Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro ofereceu R$ 155,1 milhões.

Juntando o valor dessa proposta em dinheiro com a proposta técnica, o consórcio de Eike somou 98,26 pontos na concorrência. Já o seu concorrente tem 94,46 pontos.

No dia 9 de maio, o governo vai abrir os envelopes com os documentos de habilitação do Consórcio Maracanã SA. Assim que eles foram aprovados e encerrado o prazo de recursos da licitação, o grupo deve ser confirmado como o administrador do Maracanã pelos próximos 35 anos.

A privatização do Maracanã foi anunciada no ano passado. Em fevereiro deste ano, o governo lançou o edital. O documento previa que os consórcios interessados pagassem, no mínimo, R$ 148,5 milhões para controlar o estádio.

Na quinta-feira retrasada, durante uma sessão tumultuada, empresas interessadas em assumir o controle do estádio apresentaram suas propostas. Só os Consórcio Maracanã SA e Consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro formalizaram sua intenção de assumir o Maracanã.

Fonte: UOL