Em boa fase no Flu, Wagner promete troco ao Boca Juniors: 'Vai ter volta'

Titular do Fluminense desde a lesão de Deco, Wagner vem mostrando o futebol esperado pela torcida desde sua contratação. Diferentemente do time, que não vive um clima leve desde a eliminação na Libertadores, o meio-campo vem ganhando confiança e até prometeu dar o troco no time que colocou fim ao maior sonho do Tricolor na temporada, o Boca Juniors, e seu principal jogador, Riquelme, que acertou um tapa em Wagner no jogo de volta das quartas de final.
- No ano que vem a gente vai se encontrar na Libertadores de novo. Vai ter volta. Só que não vai ser com tapa, não, vai ser com gols - garantiu Wagner.
A confiança de Wagner é tanta que o retorno de Deco, recuperado de lesão, não preocupa. Ele afirma que espera se manter na equipe titular do Fluminense, e o primeiro gol marcado contra o Figueirense deu a esperança de que muitos outros possam vir.
- Já sentei muito naquela casinha, então para mim já deu. O que eu tenho que fazer agora é ficar o mais longe desse banco para ficar dentro das quatro linhas. Acho que agora abriu a porteira. Antes estava dificil. Era goleiro pegando em cima da linha, bola na trave, aquela ansiedade. A gente tira um piano das costas. Eu espero que possa ser o primeiro de muitos - disse o meio-campo.


Wagner foi confirmado no Fluminense ainda em dezembro do ano passado e, até a chegada de Thiago Neves, era o maior investimento para a temporada. Com diversas propostas de clubes brasileiros, a amizade com o capitão do Fluminense foi o diferencial para que o meio-campo desembarcasse nas Laranjeiras.
- Eu já estava conversando com vários clubes de São Paulo e já estava praticamente fechado. Só que aí o Fred conversou comigo e falou: "Você precisa vir para cá, aqui é muito bom, o grupo é muito bom, o time, a cidade, e acho que a sua familia vai ficar muito bem instalada". É um amigão, dentro e fora do campo. Se você pegar o DVD de América-MG e Cruzeiro daquela época, ele fazia muitos gols com passes meus. Éramos muito entrosados naquela época, jogávamos desde moleques juntos, subimos juntos. Acho que está na hora de ele começar a me retribuir um pouquinho já - brincou Wagner.
Graças à amizade com Fred, Wagner voltou a conviver com um apelido que recebeu na adolescência.
- Eu tinha um apelido, sim. O Fred colocou lá desde América ou Cruzeiro. Os caras pegavam demais no meu pé. É pônei. Porque eu sou pequenininho, tenho braços curtos e as perninhas curtinhas e fico correndo igual um poneizinho.



Fonte: Globo Esporte

Postar um comentário

0 Comentários