'Quando fui contratado, foi muito definitivo para mim que meu papel era de auxiliar', diz o interino, que ainda não conversou com Abel Braga.
Dois jogos, uma vitória épica na Libertadores e um empate num clássico. Este é o retrospecto de Enderson Moreira, técnico interino do Fluminense, à frente do time. Contratado para ser um auxiliar fixo do clube, Enderson sabe que o cargo principal tem dono (há acordo verbal para a chegada de Abel Braga em junho). Por isso, nem sequer vislumbra a possibilidade de ser efetivado no cargo, apesar de achar que tem credenciais para tal.
- Nossa preparação nesse tempo todo foi para isso, para dirigirmos grandes equipes. O importante agora é contribuir bem para que o próximo treinador possa chegar e ter um bom ambiente de trabalho. Quando fui contratado, foi muito definitivo para mim que meu papel era de auxiliar. É com isso que estou trabalhando. Quero contribuir com este momento. Definido mesmo o Abel como treinador, que ele possa chegar com a maior tranquilidade. Meu principal papel é ajudar o Flu - disse o interino, em entrevista à Rádio Brasil.
Enderson revelou ainda que não falou com Abel Braga depois que começou a comandar o Flu. Abel, por sinal, tem contrato (e vai cumprir) com o Al Jazira, do Qatar, até o fim de maio.
- Ainda não tivemos a oportunidade de conversar. Provavelmente neste fim de semana vamos ter condições de conversar um pouco, vou passar para ele minha visão. Não tivemos tempo muito em função dessa sequência de jogos decisivos - acrescentou.
Por fim, Enderson destacou que a rotina de jogos decisivos está longe do fim para o Flu.
- Acho que é uma semana extremamente importante. São jogos imprescindíveis para que continuemos vivos nas duas competições. Um resultado ruim contra o Volta Redonda (sábado) nos deixa em situação muito difícil (no Carioca), assim como contra o Nacional-URU (Libertadores).
Fonte: Globo Esporte
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