Marketing do Fluminense fecha parceria com Traffic

Novo vice de marketing tricolor vê acordo como base sólida.


Campeão brasileiro de 2010, classificado para a próxima edição da Libertadores e com jogadores de muito potencial no mercado, o Fluminense está em evidência e pretende tirar proveito desse momento. A parceria com a Traffic, empresa de gestão e marketing esportivo, promete ser o diferencial do projeto, que será tocado com o novo vice-presidente de marketing do clube, Idel Halfen.

O acordo com a Traffic, costurado pela gestão de Roberto Horcades e finalizado pela de Peter Siemsen, começará a valer a partir de janeiro. O contrato prevê a exploração comercial da marca Fluminense, englobando principalmente negociações na área de publicidade e venda de ingressos para 2011.

— O acerto com a Traffic é vantajoso em termos de recursos, mão de obra e conhecimento de mercado. Com esse suporte, teremos chances de colher resultados mais rapidamente. Seria complicado começar todo o projeto do zero — disse Halfen.

Outro desafio da nova gestão será a valorização do Fluminense com seus parceiros. É o caso da Adidas, fornecedora de material esportivo do clube. O presente vínculo se encerrará no próxima sexta-feira. Hoje, o clube recebe um valor inferior a R$ 2 milhões anuais. Para renovar com o Palmeiras, até 2015, a mesma empresa pagou R$ 13 milhões de luvas e, a partir de 2012, o clube paulista receberá R$ 9 milhões anuais. A Olympikus está na briga. A Adidas tem prioridade para renovar com o Flu, mas aguardará a proposta das concorrentes para apresentar sua contraproposta.

— Com a conquista do Brasileiro de 2010, o Fluminense passa para outro patamar no mercado. A intenção é a de sentar com os nossos parceiros e renegociar contratos que ficarão em aberto. Esse é o momento de valorização — disse Halfen.

Traffic cuidará dos ingressos

O Passaporte Tricolor, programa de venda de ingressos para sócio-torcedores do Fluminense, será extinto em 2011. A parceria firmada com a Traffic repassará à empresa de marketing esportivo o controle comercial e de logística de ingressos. O desafio será o de evitar problemas recorrentes nos últimos anos: preços altos, filas, ação de cambistas e distribuição de gratuidades. No jogo do título brasileiro, contra o Guarani, a carga total foi de 42 mil ingressos: 12 mil foram de gratuidades e só 30 mil foram colocados à venda.

O novo formato de comercialização de ingressos será anunciado pela diretoria do Fluminense na primeira quinzena de janeiro.

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