Eduardo faz planos de resistir em 2016 e lembra R10: "Podia ajudar mais"

Eduardo Baptista despontou como treinador no comando do Sport, onde ficou por 127 jogos. No Fluminense, ele também quer escrever com uma história cheia de capítulos, mas, para que isso aconteça, sabe que precisa de algo fundamental: títulos. Na segunda parte da entrevista ao GloboEsporte.com, o técnico afirmou que este é seu principal objetivo em 2016: sobreviver. 

- Meu objetivo principal é terminar o ano. Para isso, vou precisar conquistar título - afirmou.


Até agora, Eduardo Baptista tem 16 jogos pelo Flu. Não são muitos, mas ele já viveu muitas emoções nas Laranjeiras. Dificuldades por causa do mau aproveitamento da equipe no segundo turno, esperança e frustração até a semifinal da Copa do Brasil, e... Ronaldinho Gaúcho. A convivência com o craque foi um caso à parte. O técnico reconheceu que se sentiu pressionado para escalar o camisa 10 e fazê-lo dar certo no clube, mas ao mesmo tempo sabia que as condições físicas dificilmente permitiriam. No fim, ficou um sentimento de que o a relação de R10 com o Tricolor não precisava ter sido tão breve.

- Aquela coisa... você tem um Ronaldo no seu elenco e precisa colocar para jogar. Eu me desliguei da pressão interna e fiz o que eu achava certo. Ele começou a responder, até ser titular contra o Goiás. Não foi uma grande atuação, mas era só a primeira. Aí ele achou da cabeça dele que talvez não tivesse ido tão bem e resolveu sair. Eu acreditava que, talvez, ele podia nos ajudar mais.

Mas Ronaldinho é passado, e Eduardo Baptista está cheio de ideias para 2016: montagem do elenco, planejamento de pré-temporada, Carioca, Primeira Liga...

Fonte: Ge
Texto: Fred Huber, Pedro Veríssimo e Sofia Miranda
Foto: Pedro Veríssimo