Com 51 gols sofridos, a zaga tricolor foi a mais vazada entre os nove primeiros colocados do Campeonato Brasileiro 2011. Para a próxima temporada, o setor é a prioridade da diretoria e o zagueiro Anderson, ex-Atlético-GO, é o primeiro alvo, já que deve assinar contrato ainda nesta quinta-feira. Para Parreira, organizador do Footecon (Fórum para debates sobre futebol), o Fluminense deve tirar o Barcelona como exemplo de elenco que não perde qualidade independentmente de quem esteja em campo. E dentro desta filosofia, a defesa é o que mais exige reforços.
"O elenco do Fluminense precisa de peça de reposição no mesmo nível. No Barcelona, por exemplo, sai o Pedro entra o Villa, ou seja, eles tem sempre titulares absolutos, o time está sempre no mesmo nível. E nesse caso, o Fluminense deve se preocupar com os jogadores de defesa", disse Parreira, elogiando o ataque, que conta com nomes como Fred, Rafael Sobis e Rafael Moura, mas ainda chamando atenção para a zaga e também para o meio-de-campo, que recentemente ganhou o reforço de Wagner.
"Me parece que o setor ofensivo é o mais credenciado, com quatro, cinco bons jogadores... mas o Fluminense precisa ainda de jogadores que deem equilíbrio no meio e na defesa também".
Pedreira da Libertadores
Sobre o grupo do Fluminense na primeira fase da Libertadores 2012, Parreira não hesita ao apontar o maior desafio. Para o técnico, que já comandou seleções como as da Arábia Saudita, Kuwait, África do Sul e, claro, Brasil, a equipe argentina é a grande pedra no caminho pela fase que vive (foi campeã nacional invicta), mas é preciso se preparar também contra as zebras para não repetir o fiasco do Corinthians na Pré-Libertadores 2011.
"O grande adversário do Fluminense nesta primeira fase será o Boca Juniors, pelo bom momento que vive. É o campeão argentino. Mas a Libertadores tem surpresas a toda hora, assim como ocorreu com o Corinthians no ano passado com o Tolima. Tem que ter muito cuidado, sempre".
Fonte: UOL
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