Atacante Rafael Sobis abre o jogo e fala sobre seus momentos marcantes na vida

Ele chegou ao Fluminense para marcar uma história no clube – palavras do próprio. Marcas, aliás, não lhe faltam na ainda curta carreira e no corpo. Afinal, já são dois títulos de Libertadores no currículo e seis tatuagens. Este é apenas um rápido resumo de Rafael Sobis, gaúcho de Erechim, 26 anos, um pai apaixonado e louco pelos seus dois filhos, Rafael e Nicholas, suas razões de viver. Uma vida que você, tricolor, conhece com mais detalhes nesse bate-papo diretamente da concentração em Ipatinga (MG), onde nesta quarta-feira a equipe enfrenta o Atlético-MG. O atacante abre as portas de seu quarto para desvendar um pouco da sua vida pessoal. Confira:

As tatuagens: “São seis, sendo uma nas costas, uma na nuca e quatro nos braços. Tem homenagem aos filhos, à mulher ou simplesmente por gostar de um desenho, por exemplo. Saí de casa para morar sozinho já aos 13 anos, dentro do Beira-Rio. Fiquei independente de forma rápida. Nunca ninguém me disse ‘faz ou não faz tatuagem’. E ainda penso em fazer mais.”

Momento marcante na vida: “O nascimento dos meus filhos, sem sombra de dúvidas. Não há nada igual para um ser humano. A gente muda, faz tudo por eles, passa a ter medo por eles. O primeiro, o Rafael, nasceu nos Emirados Árabes e tem 2 anos e 7 meses. O segundo, o Nicholas, nasceu aqui no Brasil e está com 1 ano e seis meses.”

Momento marcante na carreira: “Cada título que eu conquistei. Um sinal de que, nas competições, você só fez coisas boas. É a recompensa de um trabalho. Se fosse escolher um mais importante, teriam que ser logo dois: as duas Libertadores, em 2006 e 2010, apesar de a primeira ser mais forte, mais marcante.”

Um jogo memorável: “A final da Libertadores de 2006. No primeiro jogo contra o São Paulo, no Morumbi, vencemos por 2 a 1 e eu fiz os dois gols.”

O gol inesquecível: “O meu primeiro gol como profissional. Não tem como esquecer. Foi contra o Juventude, pelo Gauchão de 2004, em Caxias do Sul. Entrei no segundo tempo, era um garoto ainda, e lá para os 40 minutos dei um chutaço de fora da área que entrou no ângulo. E ainda foi o gol da vitória, por 3 a 2.”

O que significa o Fluminense: “Fui muito bem recebido aqui. Sinto-me bem desde o dia em que pisei nas Laranjeiras. E ainda estreei com vitória. Espero que sejam sinais de uma história vitoriosa. Desde que soube do interesse do Fluminense, fiz de tudo para vir.”

Uma equipe para a história: “O Internacional de 2006, um time que fez história, que iniciou uma nova era no clube. Por que não pode acontecer isso aqui agora? Só acabei saindo depois da Libertadores e não disputei e conquistei aquele Mundial.”

Uma seleção: “A Seleção Brasileira de 1994, que quebrou um jejum de 24 anos. Eu tinha 9 anos e me lembro bem daquela Copa. Foi ali que comecei a gostar de bola. Era um time unido, com jogadores de muita qualidade. E muita gente não acreditava que poderia dar certo. Foi uma grande mudança para o nosso futebol.”

Um técnico: “Todos que eu tive, cada um com a sua importância. Aqui no Brasil, não foram muitos: Lori Sandri, Joel Santana, Muricy Ramalho, Celso Roth e Abel Braga.”

Um país: “Vou sempre preferir o meu. Mas os Emirados Árabes me surpreendeu, pela educação e pelo fato de tudo funcionar. Admito que fui com medo para lá, imaginando uma coisa e não era nada daquilo que passava pela minha cabeça. O tratamento dado pelas pessoas chama a atenção. Saí de lado muito feliz.”

Um lugar: “Sevilla e Abu Dhabi, lugares ótimos, de culturas diferentes, de grandes recordações.”

Um filme: “Em Busca da Felicidade. Um filme baseado numa história real, que faz a pessoa pensar bem na sua própria vida, de traçar seus objetivos de forma mais clara.”

Um livro: “A biografia do André Agassi. É simplesmente espetacular! Li em uma semana. Ele é um cara que se tornou vencedor de uma coisa que ele não gostava. Aliás, ele odiava tênis. Vale a pena ler. É uma história de vida bem bacana.”

Um ídolo: “Ayrton Senna. Foi ele que me fez gostar de Fórmula 1. Era um cara muito inteligente, e frio no que fazia. Entendia tudo de carro e fazia tudo pela vitória.”

Um amigo: “São tantos… Falar de um e acabar esquecendo de outros… Pega mal. Então coloca aí que meus melhores amigos são os meus filhos. Até porque eu só fico com eles. Já estou desesperado sem eles no Rio comigo. Neste momento, estão passando férias nos Estados Unidos.”

Um hobby: “Sou muito caseiro, mas gosto de sair para jantar. Com tempo livre, vou sempre que dá.”

Autor: Erich Onida (Assessoria de Imprensa)

Fonte: Site Oficial do Fluminene

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