Julio Cesar: bate-bola na concentração

Se tem um jogador hoje no Fluminense que tem uma enorme identificação com Goiânia, onde o Tricolor enfrentará o Atlético-GO neste domingo, é o lateral-esquerdo Julio Cesar. Neste bate-papo direto da concentração, no hotel em que a delegação está hospedada, o jogador não só lembra os seus tempos com a camisa do Goiás, nos anos de 2008 e 2009, como fala um pouco da sua vida pessoal. Não é difícil perceber que muito da sua história e da sua carreira está diretamente ligada a Goiânia, mesmo sendo natural do Rio de Janeiro. Confira:

Um lugar: “Goiânia, onde nasceu a minha primeira filha (Manuella), hoje com dois anos. E também pelos momentos que vivi, os melhores da minha carreira.”

Momento marcante na vida: “Quando conheci minha esposa (Fernanda). Foi no Rio, em 2004, mais precisamente na Ilha do Governador. A avó dela morava na minha rua, mas a conheci através do primo dela, que já era meu amigo.”

Momento marcante na carreira: “O ano de 2009, pelo Goiás. Fui eleito o melhor da minha posição no Campeonato Brasileiro, no qual fiz alguns gols e dei muitas assistências.”

Um jogo memorável: “Sem dúvida, a partida contra o Guarani, pela última rodada do Brasileiro do ano passado. Por tudo que a envolveu: o clube não ganhava esse título há 26 anos; a pressão era enorme por parte de todos; o estádio estava lindo, totalmente lotado... Joguei no meio e, graças a Deus, deu tudo certo para nós. Foi um dia inesquecível.”

Uma equipe para a história: “O Barcelona de Ronaldinho e Deco. Vou dar essa moral para o meu amigo aqui! (Deco acompanhava o bate-papo neste momento). Mas era mesmo uma grande equipe.”

Uma seleção: “A Seleção Brasileira campeã do mundo em 2002. Pude ver e acompanhar tudo, e já era jogador na época. Estava nos juniores do Bangu, no início da minha carreira.”

Um técnico: “Muricy Ramalho. Tive a oportunidade de trabalhar com ele aqui no Fluminense e pude perceber o quanto é vencedor. Ele tem estrela.”

O que significa o Fluminense: “É o clube que me fez ser campeão brasileiro e pelo qual tenho um enorme carinho.”

Um filme: “Gosto de muitos, tenho até uma coleção de DVDs. Mas coloca aí Coração Valente, com Mel Gibson, e todos os filmes com Denzel Washington.”

Um livro: “Código da Vinci. Pela história em si, que é muito interessante, apesar de muitas coisas serem mentira. Li o livro antes de ver o filme, que é muito bom também.”

Um país: “O Brasil, claro. Posso conhecer vários, mas não o troco por nenhum. O que mais me chama a atenção no nosso país são as praias.”

Um ídolo: “Djalminha. Quando comecei, eu era meia, e gostava de vê-lo jogar. Ele era muito habilidoso com a perna esquerda.”

Um amigo: “No futebol, Eduardo, hoje goleiro do Figueirense. Jogamos juntos no Náutico. E também o Gilberto, um amigo que me ajuda muito fora do futebol.”

Um hobby: “Jogar videogame. Sou o segundo do ranking no Fluminense (risos). O Diguinho é o primeiro.”

Superstição: “Não tenho. Nunca tive. Só costumo me benzer antes de entrar em campo, se é que isso é superstição.”

Mundo virtual: “Não sou internauta, não. Não tenho nada, nem MSN. Só gosto de entrar para ver as notícias e me manter informado.”


Fonte: Site Oficial do Fluminense

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